Clube Mineiro Criadores De Pássaros
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Mensagem por CMCP Sex Set 18, 2015 4:11 pm

Tarim Negro

Giancarlo Morbilli, Roma - Itália
Revista Pássaros ano5 nro 19/2000
Arquivo editado em 31/05/2003

Em fins do inverno recebi por acaso um Tarim preto do México. Este exótico que descrevi pela primeira vez no número de setembro/outubro da revista Ornitophile, na seção ”perguntas e respostas”, e um pássaro muito bonito, de nove centímetros, de cor preta brilhante, com reflexos metálicos na parte superior da raiz do bico ate a extremidade da cauda. De uma cor amarelo-vivo do dorso, da garganta ao fim da cauda. O bico, um pouco arqueado, e amarelo esverdeado na base e preto na ponta. As patas são de cor marrom carregadas. A uniformidade da cor das costas e interrompida por seis manchas brancas, simétricas e arredondadas sobre as remigens. Quando eu a recebi ele estava em más condições de plumagem, porque estava em muda. Depois de um período de quarentena eu o pus em um pequeno viveiro onde haviam passado o inverno mais ou menos l5 canárias saxônias. O Tarim pareceu-me imediatamente, encontrar-se a vontade com suas novas companheiras. Sua alimentação era a mesma das canárias isto e, alpiste, e mistura de niger, nabo, aveia, descascada, linhaça. Logo ele se adaptou a alimentação, apreciando muito as frutas, especialmente pera e maçã. Na primavera fui retirando pouco a pouco as canárias colocando-as em gaiolas para criar. Deixei com ele apenas uma canária que jamais havia posto. Neste meio tempo, o Tarim havia completado sua meda e no mês de maio estava com uma plumagem cerrada e brilhante, verdadeiramente muito bonito. Ao mesmo tempo começou a modular um canto no principio curto e baixo e pouco a pouco aumentando para vivo e prolongando semelhante ao Chardoneret (pintassilgo europeu). Nos primeiros dias de junho percebi que o Tarim fazia avanços à canária já em pleno canto, a qual, sendo perseguida sempre escapa. Eu nao havia ate então pensado em hibridação com o exótico em questão porque eu havia notado sua indiferença anterior na primavera passada pelas canárias que lhe faziam companhia, compreendendo então que aquilo havia dependido do fato do Tarim ter atingido sua forma com muito atraso. Assim me esforcei por acasala-lo: in extremis” com uma canária qualquer que eu tivesse ainda disponível. A única a quem podia recorrer era uma isabel amarela manchada com a idade de dois anos, que eu havia empregado com ama. Era já uma canária cansada, que já me havia tirado várias ninhadas. Coloquei o Tarim junto com ela e no dia seguinte ele começou o seu ensaio de trinados, tanto baixo com agudos, e vôos curtos, observados à distancia pela canária, que indiferente, começou a fazer seu ninho. Eu não os vi nunca se acoplando. Exatamente uma semana depois de estarem os dois juntos a canária pôs o primeiro dos cinco ovos que ela depois começou a chocar. Estava certo de que os ovos nao estavam fecundados e cinco dias depois, tendo uma canária pastel deixado o ninho, passei os ovos para esta canária, fato este que jamais me perdoarei. Apos nascerem os pasteis, tanto a canária como o Tarim eram excelentes pais, tratando muito bem os filhotes. Cerca de vinte dias após, a canária começou a se aninhar novamente, ficando o Tarim indócil e maltratando, com bicadas violentas, aos filhotes que acabavam de criar. Dias apos, botou o primeiro dos quatro ovos da segunda postura com o Tarim. Ainda assim, nunca vi os dois se acoplarem. Porém, para surpresa minha, haviam três ovos fertilizados. Vê-se que esta segunda cobertura começou quando a estação já se encontrava muito avançada e conseqüentemente com a temperatura muito elevada, por causa de uma onda de calor que assolou a cidade depois do fim de julho ate toda a primeira quinzena de agosto. Os três ovos eclodiram naturalmente. Os filhotes estavam cobertos com uma plumagem completamente preta e apresentavam bicos e patas carregadas. Lamentavelmente, todos morreram, quatro dias após nascerem, provavelmente por causa do excesso de calor e porque a fêmea estava muito fatigada. Isto foi verdadeiramente uma pena porque e certo que se eu não tivesse cansado muito a fêmea, por muitas coberturas, eu teria tido a satisfação de obter híbridos raros e interessantes. O pássaro continua bem e espero na próxima estação, instruído pela experiência, ter as satisfações que nesta oportunidade não pude ter.

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