TARINS E SUAS MUTAÇÕES
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TARINS E SUAS MUTAÇÕES
Tarim e Suas Mutações
Alexandre Assis Pereira
Revista 4C Junho 2005
1. Introdução
Trata o artigo de uma retomada ao tarin, diferente de anos atrás quando foi largamente utilizado para introduzir o fator vermelho nos canários, este pássaro que contribuiu com um grande avanço na canaricultura introduzindo um novo lipocromo, o de cor vermelha.
Agora a criação de tarins, ou carduelis cucullata, possui um novo horizonte, suas mutações. Longe de discussões como de o original ser mais bonito ou não acredito que toda novidade causa impactos e uns absorvem a idéia ou não. O que seria da canaricultura se só tivéssemos criado o canário original? Seriamos uns poucos criadores criando o canário próximo ao verde nevado e com certeza não contemplaríamos as 550 cores importante para nossos campeonatos regionais brasileiros e mundiais. A origem das mutações ainda é discutida, a um ramo acredita ter vinda dos canários, e outro ramo mais aceito é das mutações terem sido introduzidas por outras espécies de pintassilgos, ou mesmo terem origem dentro de sua própria espécie como aconteceu com o próprio canário. A genética não será aprofundada neste capitulo por se tratar de uma apresentação, mas segundo os relatos italianos é semelhante aos canários, mas os resultados obtidos com criadores nacionais ainda leva a crer que há necessidade de estudar mais a fundo.
As mutações a seguir são todas de cores, e se apresentam sobre a melanina negra do tarin. Foi encontrado em um site italiano uma possível foto de uma mutação lipocromica, com a ausência de deposição do lipocromo vermelho, (última foto).
2. MUTAÇÕES
As mutações que ocorreram foram a diluída, que alguns autores chamam de pastel, que é uma mutação aparentemente dominante, e quando do acasalamento de dois diluídos ocorre a dupla diluição que é belíssima (derivada do Lugano). Outra mutação a ágata ainda é pouco encontrada no Brasil, que com a mutação canela combinada origina a cor Isabel. Outra mutação já relatada è o topázio (recessiva) mas não foi possível encontrar fotos, e há duvidas quanto a possível existência deste exemplar no Brasil, e por ultimo é relatada uma mutação rubina em um site espanhol. A mutação queixo vermelho, que originou-se no Criadouro Marbella (Toninho), é uma não decomposição da melanina vermelha abaixo do bico, sendo exclusivamente nacional. Há ainda o tarin sem lipocromo vermelho que causa dúvidas sobre a existência em criadores de renome como o Saragoça, Toninho e outros mais (última foto).
Ainda há a possibilidade de uma conjugação do diluído (pastel), com as cores canela o Ágata e o Isabel.
Diante dessas mutações já podemos sonhar em futuramente com mutações inos mutações marfins, e quem sabe um tarin sem pigmento melanico nem lipocromico (TARIN BRANCO). Não sabemos o potencial ainda dessas cores novas, mas começa a abrir um campo intrigante e envolvente, que não pode ser desprezado, mesmo ainda sendo desconhecido por nos. Quem não se admirou quando travou primeiro contato com a canaricultura, e descobriu que havia tantas cores? É lógico que uns preferem o original tarin que é belíssimo, mas que venham as cores novas.
É claro que em termos de domínio das mutações destes exemplares ainda estamos no inicio, mas o estudo dessas novas cores no tarin, e a possível hibridação com canários ou com outros carduelis, torna muito mais interessante a aquisição destes pássaros.
Tanto o tarin original quanto o mutante estão enfrentando restrições de lei ambiental. Portanto apesar da criação de tarin Ter se expandido nos últimos três ou quatro anos, ainda é difícil e oneroso a adquisição de mutantes de tarin.
Possuímos alguns criadores comerciais como do Sr Magela.do Sr Toninho (Marbela), do Edson (veterinário), e do Sr Saragoça, que podem efetuar a venda dos originais quanto as mutações. A mutação queixo vermelho só pode ser obtida no criador Marbella, enquanto o restante pode ser adquirido no criador Marbella e com o Saragoça. Esperamos que haja uma conscientização que somos criadores de pássaros, o nosso prazer é obter filhotes, ajudar na perpetuação dessa espécie. A quase totalidade dos criadores não cria para obter retorno financeiro, e sim por amor as aves. E tenho certeza que nenhum criador faz maltrato de seus pássaros, pelo contrario dedica sua semana, fins de semana, férias a esse hobby maravilhoso da criação de pássaros. As cores estão como no inicio da canaricultura precisam aprimoramento então mãos a obra.
Alexandre Assis Pereira
Revista 4C Junho 2005
1. Introdução
Trata o artigo de uma retomada ao tarin, diferente de anos atrás quando foi largamente utilizado para introduzir o fator vermelho nos canários, este pássaro que contribuiu com um grande avanço na canaricultura introduzindo um novo lipocromo, o de cor vermelha.
Agora a criação de tarins, ou carduelis cucullata, possui um novo horizonte, suas mutações. Longe de discussões como de o original ser mais bonito ou não acredito que toda novidade causa impactos e uns absorvem a idéia ou não. O que seria da canaricultura se só tivéssemos criado o canário original? Seriamos uns poucos criadores criando o canário próximo ao verde nevado e com certeza não contemplaríamos as 550 cores importante para nossos campeonatos regionais brasileiros e mundiais. A origem das mutações ainda é discutida, a um ramo acredita ter vinda dos canários, e outro ramo mais aceito é das mutações terem sido introduzidas por outras espécies de pintassilgos, ou mesmo terem origem dentro de sua própria espécie como aconteceu com o próprio canário. A genética não será aprofundada neste capitulo por se tratar de uma apresentação, mas segundo os relatos italianos é semelhante aos canários, mas os resultados obtidos com criadores nacionais ainda leva a crer que há necessidade de estudar mais a fundo.
As mutações a seguir são todas de cores, e se apresentam sobre a melanina negra do tarin. Foi encontrado em um site italiano uma possível foto de uma mutação lipocromica, com a ausência de deposição do lipocromo vermelho, (última foto).
2. MUTAÇÕES
As mutações que ocorreram foram a diluída, que alguns autores chamam de pastel, que é uma mutação aparentemente dominante, e quando do acasalamento de dois diluídos ocorre a dupla diluição que é belíssima (derivada do Lugano). Outra mutação a ágata ainda é pouco encontrada no Brasil, que com a mutação canela combinada origina a cor Isabel. Outra mutação já relatada è o topázio (recessiva) mas não foi possível encontrar fotos, e há duvidas quanto a possível existência deste exemplar no Brasil, e por ultimo é relatada uma mutação rubina em um site espanhol. A mutação queixo vermelho, que originou-se no Criadouro Marbella (Toninho), é uma não decomposição da melanina vermelha abaixo do bico, sendo exclusivamente nacional. Há ainda o tarin sem lipocromo vermelho que causa dúvidas sobre a existência em criadores de renome como o Saragoça, Toninho e outros mais (última foto).
Ainda há a possibilidade de uma conjugação do diluído (pastel), com as cores canela o Ágata e o Isabel.
Diante dessas mutações já podemos sonhar em futuramente com mutações inos mutações marfins, e quem sabe um tarin sem pigmento melanico nem lipocromico (TARIN BRANCO). Não sabemos o potencial ainda dessas cores novas, mas começa a abrir um campo intrigante e envolvente, que não pode ser desprezado, mesmo ainda sendo desconhecido por nos. Quem não se admirou quando travou primeiro contato com a canaricultura, e descobriu que havia tantas cores? É lógico que uns preferem o original tarin que é belíssimo, mas que venham as cores novas.
É claro que em termos de domínio das mutações destes exemplares ainda estamos no inicio, mas o estudo dessas novas cores no tarin, e a possível hibridação com canários ou com outros carduelis, torna muito mais interessante a aquisição destes pássaros.
Tanto o tarin original quanto o mutante estão enfrentando restrições de lei ambiental. Portanto apesar da criação de tarin Ter se expandido nos últimos três ou quatro anos, ainda é difícil e oneroso a adquisição de mutantes de tarin.
Possuímos alguns criadores comerciais como do Sr Magela.do Sr Toninho (Marbela), do Edson (veterinário), e do Sr Saragoça, que podem efetuar a venda dos originais quanto as mutações. A mutação queixo vermelho só pode ser obtida no criador Marbella, enquanto o restante pode ser adquirido no criador Marbella e com o Saragoça. Esperamos que haja uma conscientização que somos criadores de pássaros, o nosso prazer é obter filhotes, ajudar na perpetuação dessa espécie. A quase totalidade dos criadores não cria para obter retorno financeiro, e sim por amor as aves. E tenho certeza que nenhum criador faz maltrato de seus pássaros, pelo contrario dedica sua semana, fins de semana, férias a esse hobby maravilhoso da criação de pássaros. As cores estão como no inicio da canaricultura precisam aprimoramento então mãos a obra.
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